A MISSÃO CATEQUÉTICA
agosto 25, 2017
Marlei Borges, leiga, catequista da Paróquia Santo Antônio, em Adamantina, SP, fala sobre a importância da missão do catequista, e apresenta um pouco do contexto dessa vocação em sua diocese e paróquia.
“Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um coloque à disposição dos outros o dom que recebeu”. (I Pd 4,10)
Dentre os muitos serviços, missões, funções e tarefas, um deles é a educação da fé, a catequese. O grande desafio atual é formar catequistas capazes de encarnar a Palavra de Deus nas alegrias e nas tristezas, nas angústias e nas esperanças do ser humano, fazendo com que a mensagem transmitida pelo educador da fé dê sentido às preocupações do catequizando.
A Igreja Católica possui várias pastorais, movimentos, e todos realizam uma missão evangelizadora de vital importância. Porém, cabe à catequese “lançar” essa semente inicial - e que, muitas vezes, as famílias não o fazem - neste processo ou caminho catequético evangelizador, que ajuda no conhecimento cada vez mais profundo de Jesus Cristo e de sua proposta do Reino.
O processo catequético na Diocese de Marília mudou, inovou e melhorou muito nos últimos cinco anos - no contexto da catequese renovada -, atualmente mais missionário, mais catecumenal, mais eclesial e mais histórico. A metodologia não consiste em aula, e sim, encontro; não tem lousa nem tarefa; a disposição da sala tem que ser diferente de uma classe de escola; a base e essência do encontro é meditar a palavra de Deus, na leitura orante, participativa e associada ao nosso cotidiano, caminhando para a conversão a Deus e à sua palavra, o seguimento de Jesus, o discipulado na sua comunidade e à missão aos outros, num processo vivo e vital, com amor e atenção aos catequizandos.
A missão do catequista ocorre semanalmente, com crianças, adolescentes e adultos. O encontro deve ser bem preparado, com dinâmicas que proporcionem uma boa reflexão e mudança de postura, num contexto de socialização de alegria, angústias, tristezas, solidões, numa sociedade tão desestruturada e contaminada por valores do “mundo”, no círculo do materialismo, individualismo, onde o sistema capitalista impõe o “ter” e não o “ser”.
A missão do catequista é complexa, responsável, dinâmica e amorosa. Precisamos ter a convicção de comunicar a palavra de Deus com seu dinamismo e eficácia, na força do Espirito Santo.
A catequese é um “trabalho” voluntário. Para se alcançarem resultados positivos e transformadores, os catequistas passam, ao longo do ano, por três momentos de formações (doutrinal e estudos de documentos), de acordo com as necessidades e inovações. Temos a coordenação na paróquia, outra regional, a diocesana, e orientações e total apoio do nosso pároco, Pe. Rui, e uma grande motivação do Sr. Bispo Dom Luiz, em nossa missão catequética.
Em nossa Paróquia de Santo Antônio, de Adamantina, SP, temos em torno de quinhentos catequizandos e cinquenta catequistas, distribuídos em várias comunidades, e procuramos envolvimento e participação da família; no sacramento da crisma, temos ajuda e colaboração das pastorais do batismo, vocacional, litúrgica, RCC, corais, etc.
Agradecimentos a nosso Deus e à primeira catequista, Maria Santíssima, pelo grupo de catequistas que realiza, com muito zelo e compaixão, essa missão evangelizadora.
Que o Espirito Santo e Nossa Senhora continuem e nos capacitar com discernimento, sabedoria, paciência e amor, na missão a nós confiada, para a messe do Senhor.
Marlei Borges
Catequista do Sacramento da Crisma
Paróquia de Santo Antônio – Adamantina – SP
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